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Índice de Prioridade de Intervenção - IPI

A ponderação das questões físico-estruturais, socioeconômicas, urbanas e ambientais, as quais em geral são subjetivas, ambíguas, incertas e difícil representação matemática, deve ser estabelecida por uma relação causa-efeito por método dedutivo “fuzzy-multicriterial” que possa auxiliar a priorização de intervenções nos trechos de canais fluviais abertos e em zonas ribeirinhas, adaptativa às peculiaridades do saneamento ambiental de cidades da Amazônia brasileira.

Para tanto, além de indicações para implementar medidas estruturais, não estruturais ou mista, estas intervenções devem satisfazer um conjunto de ações de gestão infraestrutural e de concepções intersetoriais. Deste modo, se estabelece as prioridades de intervenções por um índice de prioridade de intervenção (IPI) que é consubstanciado em três eixos.
















 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O primeiro eixo se refere às populações ribeirinhas aos canais fluviais abertos em bacias urbanas, que estão diretamente expostas aos impactos socioeconômicos e ambientais face aos eventos de inundações. Deste modo, conforme o grau de prioridade de intervenção, correspondentemente serão definidas as ações de concepção intersetorial de apoio a remoção ou inclusão das populações ribeirinhas no programa de habitações públicas e indenizações, inclusão ou ampliação do programa de saúde pública, de assistência social, de oferta de auxílios e subsídios sociais.


O segundo eixo esta associado às zonas marginais aos canais fluviais abertos, previamente delimitadas, cujas ações de intervenções possam estar integradas ao plano de segurança pública, de educação municipal, de regularização fundiária e urbanização (que considere a promoção de áreas verdes, de lazer e completo mobiliário urbano, e que promova a integração social das populações ribeirinhas – “placemaking”).


Deste modo, para toda a zona marginal e extensão do canal com o trecho enquadrado em determinados graus de intervenção, face a severidade dos impactos de inundações, deve-se considerar a permanência de unidades de polícia, corpo de bombeiros e/ou defesa civil para evitar saques, arrombamentos, furtos e assaltos, e ainda garantir isolamentos de áreas e residências sujeitas a desabamentos, soterramento e incêndios.
 

E, proporcionalmente aos graus de intervenção, em zonas marginais também deve ser implementado planos para as vias de comunicação, exigindo um protocolo extensivo para a ocorrência de eventos de inundações, devendo indicar as rotas alternativas para o desvio do tráfego veicular e acesso para o transportes públicos. E, ainda, a instalação de placas e sinalizações sobre o perigo em trafegar em vias susceptíveis à inundações, como instrumento integrado ao plano municipal de transporte.
 

Da mesma forma, ações permanentes para a educação ambiental, oficinas de conscientização ambiental e de primeiros socorros devem ser programadas para as populações ribeirinhas que habitam a referida zona, cujas abordagens devem estar relacionadas à poluição dos rios, manejo de resíduos sólidos, e como agir face a um evento de inundações.
 

O terceiro eixo de prioridades de intervenções é propriamente na infraestrutura do canal fluvial aberto de uma bacia urbana, cujas ações vão desde a elaboração de estudos técnicos para viabilizar novas medidas estruturais de drenagem, até a implementação de medidas não-estruturais como um sistema de alerta a inundações, cobrança de taxa de drenagem (e.g., LISBOA et al., 2012; 2013) e dragagem dos canais e limpezas das vias públicas, que podem auxiliar planos de drenagem municipal. E, ainda a implantação da rede coletora de esgoto, com inclusão na rota de coleta ou ampliação da área de coleta e instalação de contentores de armazenamento temporário de resíduos sólidos, respectivamente abrangidos pelos planos de saneamento e de resíduos sólidos municipais.
 

Complementarmente, no que se refere as intervenções na infraestrutura de canais fluviais abertos retificados, se considera implementar ações que integram um plano de gestão patrimonial da estruturas construídas. A este plano devem ser considerados protocolos que enfatizem a inspeção dos elementos estruturais com rotinas de manutenção, substituição, revitalizações ou demolições, de modo que as infraestruturas devam ser integradas e harmonizadas à paisagem urbana, e que ainda possam os canais fluviais ser utilizadas como espaços de lazer, considerando ainda os múltiplos usos dos recursos hídricos (e.g., navegação, turismo). 
 

O enquadramento destes protocolos de ações está condicionada a aplicação de métodos fuzzy-multicritério, cujo produto é índice de intervenção (INT). Este índice deve estimar valores entre 0 e 1, cujos intervalos foram relacionados aos graus de intervenção categorizados em: imediatas (0<IPI<0,30), corretiva (0,31<IPI<0,50), preditiva (0,51<IPI<0,70) e preventiva (0,71<IPI<1).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Índice de Prioridade de Intervenção - IPI

A ponderação das questões físico-estruturais, socioeconômicas, urbanas e ambientais, as quais em geral são subjetivas, ambíguas, incertas e difícil representação matemática, deve ser estabelecida por uma relação causa-efeito por método dedutivo “fuzzy-multicriterial” que possa auxiliar a priorização de intervenções nos trechos de canais fluviais abertos e em zonas ribeirinhas, adaptativa às peculiaridades do saneamento ambiental de cidades da Amazônia brasileira.

Para tanto, além de indicações para implementar medidas estruturais, não estruturais ou mista, estas intervenções devem satisfazer um conjunto de ações de gestão infraestrutural e de concepções intersetoriais. Deste modo, se estabelece as prioridades de intervenções por um índice de prioridade de intervenção (IPI) que é consubstanciado em três eixos.
















 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O primeiro eixo se refere às populações ribeirinhas aos canais fluviais abertos em bacias urbanas, que estão diretamente expostas aos impactos socioeconômicos e ambientais face aos eventos de inundações. Deste modo, conforme o grau de prioridade de intervenção, correspondentemente serão definidas as ações de concepção intersetorial de apoio a remoção ou inclusão das populações ribeirinhas no programa de habitações públicas e indenizações, inclusão ou ampliação do programa de saúde pública, de assistência social, de oferta de auxílios e subsídios sociais.


O segundo eixo esta associado às zonas marginais aos canais fluviais abertos, previamente delimitadas, cujas ações de intervenções possam estar integradas ao plano de segurança pública, de educação municipal, de regularização fundiária e urbanização (que considere a promoção de áreas verdes, de lazer e completo mobiliário urbano, e que promova a integração social das populações ribeirinhas – “placemaking”).


Deste modo, para toda a zona marginal e extensão do canal com o trecho enquadrado em determinados graus de intervenção, face a severidade dos impactos de inundações, deve-se considerar a permanência de unidades de polícia, corpo de bombeiros e/ou defesa civil para evitar saques, arrombamentos, furtos e assaltos, e ainda garantir isolamentos de áreas e residências sujeitas a desabamentos, soterramento e incêndios.
 

E, proporcionalmente aos graus de intervenção, em zonas marginais também deve ser implementado planos para as vias de comunicação, exigindo um protocolo extensivo para a ocorrência de eventos de inundações, devendo indicar as rotas alternativas para o desvio do tráfego veicular e acesso para o transportes públicos. E, ainda, a instalação de placas e sinalizações sobre o perigo em trafegar em vias susceptíveis à inundações, como instrumento integrado ao plano municipal de transporte.
 

Da mesma forma, ações permanentes para a educação ambiental, oficinas de conscientização ambiental e de primeiros socorros devem ser programadas para as populações ribeirinhas que habitam a referida zona, cujas abordagens devem estar relacionadas à poluição dos rios, manejo de resíduos sólidos, e como agir face a um evento de inundações.
 

O terceiro eixo de prioridades de intervenções é propriamente na infraestrutura do canal fluvial aberto de uma bacia urbana, cujas ações vão desde a elaboração de estudos técnicos para viabilizar novas medidas estruturais de drenagem, até a implementação de medidas não-estruturais como um sistema de alerta a inundações, cobrança de taxa de drenagem (e.g., LISBOA et al., 2012; 2013) e dragagem dos canais e limpezas das vias públicas, que podem auxiliar planos de drenagem municipal. E, ainda a implantação da rede coletora de esgoto, com inclusão na rota de coleta ou ampliação da área de coleta e instalação de contentores de armazenamento temporário de resíduos sólidos, respectivamente abrangidos pelos planos de saneamento e de resíduos sólidos municipais.
 

Complementarmente, no que se refere as intervenções na infraestrutura de canais fluviais abertos retificados, se considera implementar ações que integram um plano de gestão patrimonial da estruturas construídas. A este plano devem ser considerados protocolos que enfatizem a inspeção dos elementos estruturais com rotinas de manutenção, substituição, revitalizações ou demolições, de modo que as infraestruturas devam ser integradas e harmonizadas à paisagem urbana, e que ainda possam os canais fluviais ser utilizadas como espaços de lazer, considerando ainda os múltiplos usos dos recursos hídricos (e.g., navegação, turismo). 
 

O enquadramento destes protocolos de ações está condicionada a aplicação de métodos fuzzy-multicritério, cujo produto é índice de intervenção (INT). Este índice deve estimar valores entre 0 e 1, cujos intervalos foram relacionados aos graus de intervenção categorizados em: imediatas (0<IPI<0,30), corretiva (0,31<IPI<0,50), preditiva (0,51<IPI<0,70) e preventiva (0,71<IPI<1).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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