O objetivo deste projeto é desenvolver uma inovadora abordagem teórica-metodológica de auxílio à decisão que permitirá identificar prioridades de intervenção, estruturais e/ou não-estruturais, em canais fluviais abertos que se destinam a drenagem urbana. Para alcançar este objetivo, desenvolve-se um procedimento metodológico definido em três etapas.

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1ª) Realizar robusto e detalhado levantamento das principais questões físico-infraestruturais, econômicas, sociais, ambientais e legalistas a serem ponderadas como critérios para classificar os graus de prioridade de intervenções em canais fluviais abertos e em zonas marginais.

 

2ª) Estabelecer três eixos de prioridade de intervenções e ações para reduzir danos das inundações urbanas:

• sobre as populações que habitam áreas suscetíveis a inundações,

• sobre as zonas marginais; e,

• sobre a própria infraestrutura de canais fluviais abertos (que tiveram ou não seu curso d'água retificado com obras de macrodrenagem). em que, para cada eixo, deve ser formulado protocolos de ações de concepção intersetorial que integram os planos municipais de habitação, saúde e assistência social, de segurança, educação, regularização fundiária, urbanização, transporte, saneamento e de infraestrutura. 

​Complementarmente, no que se refere as intervenções na infraestrutura de canais fluviais abertos retificados, se considera implementar ações que integram um plano de gestão patrimonial das estruturas construídas. A este plano devem ser considerados protocolos que enfatizem a inspeção dos elementos estruturais com rotinas de manutenção, substituição, revitalizações ou demolições, de modo que as infraestruturas devam ser integradas e harmonizadas à paisagem urbana, e que ainda possam os canais fluviais serem utilizados para fins de lazer, navegação, turismo, etc.

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3ª) Modelar com viés dedutivo e adaptativo pela adoção de métodos de auxílio a decisão com enfoque multicritério, e que se caracteriza pela escolha do método mais apropriado, análise de sensibilidade e robustez, calibração e validação, de modo a agregar os três eixos de prioridade de intervenções através de um índice (IPI).